tem olhos de cristal e braços de fogo
uma imagem difusa que excita o caos
na véspera tinha cozinhado um tempo
agora queria dar-lhe o espaço
a matéria em fusão queima as mãos do arquitecto
onde dormem as leis do aforismo
o arquitecto mergulha no imo do nada
no amalgama de barbas angustiantes
e as lança o mais longe que pode
formula a densidade com geometria de esperança
num sublime arremesso único
depois volta para o nada
esperando que o universo - o crie
ferool
Poema para a obra " A criação do Universo de, Ruy Siqueira
2 comentários:
Como buena-mente puedo voy leyendo tus poemas y escritos,"BRAZOS DE FUEGO
UNA IMAGEN DIFUSA...AL CAOS
bueno me alegra dejarte mi saludo
abrazos
Marina
Caríssima, é verdade, lendo a imagem à maneira do poeta, interpreto a pintura este sentido, outro poeta o fará noutro sentido! Cada um tem a sua sensibilidade para ler os artistas plásticos.
obrigado pelo comentário.
abraços
fernando
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